O cinto de segurança é
um dos acessórios mais importantes do veículo. Ficar de olho na sua
qualidade e mantê-lo em ótimas condições protege nos casos de frenagens
bruscas ou colisões e evita acidentes graves.
Você sabia que,
assim como revisamos outras peças do automóvel, precisamos checar se
ele está com sua capacidade de elasticidade e retração em dia? Pois é! Trocar o cinto de segurança é direção preventiva o e carinho com o trânsito.
Para acabar de vez com as dúvidas e deixar seu carro bem equipado, o Luluzynha Mimada conversou com técnico de manutenção automotiva Fernando Leite e explica quando é necessário fazer a troca do cinto de segurança e outras curiosidades.
Dicas de manutenção do cinto de segurança
- A primeira regra é no caso de batidas fortes. Mesmo que aparentemente o cinto de segurançanão tenha sofrido danos ele deve ser substituído. “Quando ocorrem colisões de impacto, o cinto perde em até 40% da sua capacidade de retração e proteção. Além disso, é possível que alguma peça que mantenha sua funcionalidade tenha sido prejudicada”, explica Fernando.
- O cinto trava
ao tentar colocá-lo? Está frouxo ou apertado demais? Estes e outros
problemas pedem que o carro seja levado a uma oficina ou concessionária
para avaliar sua vida útil.
- Os cintos dos passageiros também
merecem atenção. Não se esqueça que usar o acessório no banco de trás é
obrigatório ao transportar crianças, e também deve ser seguido pelos
adultos como forma de proteção. Portanto, sua manutenção deve ser
periódica.
- Falhas no
fecho, desfiamento do cinto e engripamento da máquina são problemas
decorrentes do uso. “Estes são os maiores alertas de que chegou a hora
de comprar um novo acessório. Preste atenção no botão da fivela ao
fechar e abrir, o processo não pode ser fácil e nem difícil demais”,
alerta.
- Após a troca do cinto de segurança,
peça que seja realizado alguns testes para verificar se o modelo é
compatível com as especificações do carro: aceleração, sensibilidade e
bloqueio angular são os mais indicados.
Como usar corretamente o cinto de segurança
A forma com que é usado, além de aumentar sua durabilidade, pode proteger ainda mais o motorista em caso de acidentes.
Quando o
veículo estiver em movimento, mantenha o banco de forma com que o cinto
fique sobre o ombro, com uma tira no peito e a outra na cintura,
afastado da face e do pescoço. Já no caso dos cintos abdominais,
primeiro verifique se ele não está torcido, depois acomode na região
pélvica, com uma folga de 2 cm para fechar a fivela.
Agora já sabe: além de ficar de olho na manutenção e troca periódica do cinto,
antes de colocar o pneu na rua, ajuste a altura pelo regulador lateral
no carro, afivele-o e está pronta para dirigir bonito e com segurança!