Como dizia São Francisco de Assis “Apenas um raio de sol é suficiente para afastar várias sombras”. Que muitos raios de sol lhe ilumine a vida, aquecendo-a no mais profundo amor do Cristo que sofreu no madeiro por nós, que não merecemos sequer uma gota do seu precioso sangue derramado.
O próprio São Francisco que foi o apóstolo João “o Evangelista” em outra vida, diz que “Onde há amor e sabedoria, não tem temor e nem ignorância” e também humildemente nos ensina que “ninguém é suficientemente perfeito, que não possa aprender com o outro e, ninguém é totalmente destituído de valores que não possa ensinar algo ao seu irmão.
O próprio Jesus Cristo nos ensina que temos direito a sermos felizes, embora ele nos lembre que a felicidade total não é desse mundo, mas a felicidade relativa é, e é essa felicidade que nos buscamos continuamente.
O ser humano busca satisfação e também bem estar que gerem a sua felicidade. Seja lá como for o que ele busca e deseja realmente é o amor. Ele busca essa sensação de ser amado, de ser aceito, de ser especial. Mas, não existem fórmulas prontas para torná-lo feliz em todos os aspectos da vida ele tem que exercitar.
A psicoterapeuta Maria Aparecida Diniz Bressani diz que: “para se viver uma vida onde cultivemos o Amor se faz necessário buscar dentro de si a semente do amor: o auto-amor”. Ela acredita na psicoterapia “como um caminho para o autoconhecimento e como suporte para o exercício desta busca – a busca de si mesmo, do Amor dentro de si e a conseqüente implantação deste Amor na própria vida” e finaliza dizendo que “para ter o Amor na vida não basta querer, é preciso acreditar que ele está dentro de si e deixá-lo transbordar para fora de si, em todas as situações e relações que vivemos. É através de recursos internos disponíveis, como a compreensão e a tolerância, por exemplo, que podemos cultivar o auto-amor e a auto-estima adequada.”
Pois é, amor é compreensão e tolerância; e compreensão e tolerância no mais alto nível. Pois somos – todos! – seres humanos: imperfeitos, limitados, fomos feitos simples e ignorantes, mas à imagem e semelhança de Deus e por isso, somos dignos do Amor. Não nos condenemos, pois ao vazio, a fazer crítica sem interesse de que tudo saia bem, a chamada crítica construtiva, não nos detenhamos a perder tempo escrevendo palavras que não ofereça conforto, consolo, caridade e amor; pois criticar é mais fácil que fazer melhor.
Para mim, caro leitor(a) “ter Amor na vida é estar de bem e satisfeito consigo mesmo; é viver num nível de bem estar emocional harmonioso”, e não importa o que as pessoas vão dizer sobre você, quando se estar de bem com Deus e com Seu semelhante, uma vez que você os respeita, e respeita a opinião a cerca das coisas, exercitando a compreensão e a tolerância, tão necessárias ao amor e ao convívio social.
Já o desamor é justamente o contrário: é estar de mal e insatisfeito consigo mesmo; é viver num constante mal estar e desconforto emocional. É o desequilíbrio, a ociosidade, a malquerença; é se ocupar com o infrutífero, com o desnecessário; é perder tempo, é adoecer e enlouquecer devagarzinho, é mostrar-se disposto a proporcionar pras pessoas o mesmo sofrimento que sofres. E esse desamor por si mesma pode levar a uma série de doenças físicas, psicossomáticas – inclusive um câncer – pois é como se a pessoa passasse a viver em prol do que o outro vive, produz, fala, escreve, cria, etc.
Cara irmã ou caro irmão, talvez estejas fazendo isso num processo inconsciente, e se você e seus amigos não gostam do meu blog, façam feito a colunista Martha Medeiros que diz: Fico besta com quem perde a compostura por não gostar de algo ou alguém: tão mais simples desconectar. Não ouça, não leia, não prestigie. Dê atenção ao que tem sintonia com você. E toque sua vida, sem agredir." E muito mais elegante!!!”
E como comecei com São Francisco de Assis, gostaria de encerrar com as palavras dele, dizendo que “a cortesia é irmã da caridade, que apaga o ódio e fomenta o amor” e que Nosso Senhor Jesus Cristo que é todo AMOR, LUZ e PODER possas lhe amparar nesse seu sofrimento.
Atenciosamente,
Shirleide Lima
Relações Públicas
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